De mão em mão

O guardião da terra guarda muito bem guardada cada semente que lhe preza, com ardor do dia a dia, na vivência, simples e singela. O guardar tem sim vida inteirinha de multiplicação e gratidão. O guardar passa por passar de mão em mão.

Pequi

Pequizeiro, Pé de Pequi, ou Pequiá.

Tem carnudo e magro, algumas variedades que dizem as boa línguas, foram selecionadas ao longo de gerações por indígenas autóctones entre Floresta e Cerrado.

Da casca do fruto já vi chocalho. Da polpa, coloca-se raspas no arroz ou caroços inteiros. Pode-se acrescentar milho verde, guerova, jurubeba e pra quem gosta, galinha caipira. Dá uma bela arrozada ou galinhada de pequi.

 Come-se roendo o fruto, depois da polpa tem uma camada de pequenos espinhos. A semente, o caroço mesmo do pequi, o grãozinho lá do centro, é uma castanha amanteigada, muito apreciada por comunidades tradicionais.

E dá esta árvore frondosa, folhas fazendo um tapete, flores surgindo e os frutos já  dando, colhe-se no chão e pode-se congelar o caroço amarelo, para comer pequi o ano todo.

É polinizado por morcegos. Abelhas e mariposas costumam visitá-lo durante sua florada.

De cheiro forte, não tem meio termo....você gosta de pequi?


Eu gosto!

Localizado em área urbana de Brasília, DF.

Hortelã

Erva rasteira, aromática, com uma variedade muito grande. Conheço algumas, como o hortelã comum, levante, menta, baiano, mas existem inúmeras variedades. Adapta-se a potes largos como as jardineiras, pode também ser plantado diretamente no chão. Excelente combinação com abacaxi, no suco, no chá, para banhos e  em pratos como saladas e assados. A propagação é simples, basta um pedaço para obter uma nova muda. Planta muito popular no Brasil, desenvolve-se rapidamente. Uma dica, quando estiver muito lindo, colha! Você pode utilizá-lo fresco ou desidratado.